terça-feira, 8 de outubro de 2013

SEIS BILHÕES



Vivemos num mundo com mais de seis bilhões de habitantes. É muita gente! Brancos, negros, amarelos e vermelhos. Uma verdadeira aquarela com os mais variados costumes e gostos. Cada povo tem o seu modo próprio de ver o mundo e a sua maneira própria de reagir a tanta variedade. Uns se mostram mais receptivos ao diferente e outros, mais reticentes. São muitos conceitos e opções que separam cada um dos mais de seis bilhões de habitantes.

Diante de tanta diversidade, seria quase impossível olhar para o outro como um semelhante. Semelhante em que, se há tanta diferença?! Mesmo convivendo com um círculo de relacionamento muitas e muitas vezes inferior aos seis bilhões de habitantes, nunca consegui encontrar alguém parecido comigo. Nem mesmo nos meus pais e irmãos consigo ver certas características que só vejo em mim. Nem na minha esposa, alguém que escolhi, encontro tal semelhança. As minhas filhas, que carregam parte de mim, não são e não serão  iguaizinhas a mim.

Então, quem é o meu próximo entre mais de seis bilhões de pessoas? Jesus respondeu a esta pergunta. O meu semelhante não é aquele que gosta das mesmas coisas que gosto. Não é aquele que pensa como eu penso. Não é aquele com quem tenho afinidade. Não é aquele que crê do mesmo jeito que creio. Não é aquele que tem a mesma opção que a minha. O meu próximo é alguém que, mesmo sendo totalmente diferente de mim, carrega em si a imagem e semelhança de Deus. É aquele que é obra-prima das mãos do Criador.

O  meu próximo é o estranho, o diferente, o exótico, o homem, a mulher, a criança, o idoso, o religioso, o ateu, o casto, o devasso... O meu próximo é aquele que, apesar das inúmeras diferenças, tem no seu íntimo a semente da divindade. É aquele a quem eu devo amar apesar das diferenças, porque o amor transcende conceitos religiosos e opções pessoais. Assim, Jesus concluiu: "Vá e faça isso".

Em Cristo Jesus


Pr. Emerson Profírio

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